quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ele não é o cara, muito menos o todo poderoso


Um dia um certo grupo assumiu politicamente o Estado do Rio de Janeiro, tudo começou com um conchavo político com quem estava no poder. Depois que assumiram o Estado, tripudiaram sobre os ex parceiros. Foram 8 anos de mentiras, até que, diante da revolta popular, e para que seu vice chegasse ao centro do poder, Cabral renunciou. O plano deu certo, a população ainda acreditando que poderia ser feliz, elegeu Pezão governador.
A felicidade continuou para eles, mas a infelicidade explodiu no seio do povo. Aqui se faz, aqui se paga, um dia de tanto mentir a crise chegou, e é preciso ter a capacidade de resolver problemas, de saber administrar, de saber negociar, e principalmente de falar a verdade. Como acreditar, e negociar, com quem não tem palavra, com quem se acha o cara, com quem pensa que é o todo poderoso. Difícil, mas respeitando a vontade popular que o elegeu, o MUSPE tentou por diversas vezes negociar, encontrar uma saída de verdade para a crise, mas para Pezão vale o que ele quer.
Ele fez um acordo com os deputados da ALERJ, aprovem a calamidade financeira que eu vou priorizar o pagamento dos salários, e por 2 anos suspendo as isenções fiscais. Trato feito, a votação seguiu em frente, e assim que estas Leis chegaram para sua assinatura, ele vetou a prioridade, muito embora ela faz parte da constituição brasileira, e vetou a suspensão por dois anos das isenções. E por decreto concedeu isenção para que sua cidade, Piraí, pudesse manter seu calendário de festas. Os deputados podem derrubar os vetos, mas festa em Piraí está garantida, afinal qual deputado vai ser contra festas populares, e quem vai contrariar as ideias do todo poderoso.
E a palavra dele continua a mesma, para acabar com a greve dos funcionários do sistema penal, ele prometeu pagar todos os aposentados da área de segurança, depois admitiu que por um erro involuntário nenhum aposentado recebeu, quando vai receber? É parceladamente junto com as outras categorias.
Mas o povo tem de estar feliz, o cara, ou o todo poderoso está no poder, e se você compreender, quem sabe sua barriga não ronque de fome, o banco perdoe seus juros por atraso, não te despejem por falta de pagamento, não cortem sua luz, ou água, e até quem sabe, ele consegue pagar os salários em dia, em 2018.
O que ele quer é ficar de bem com todos, conseguir novos empréstimos, para deixar a conta para seu sucessor pagar, que é crime de responsabilidade, mas será a cruz do futuro governador, se não for de seu grupo político. Recuperar seu prestigio para eleger o próximo governador, afinal a boquinha é boa. Na mídia só se fala em cortar o salário do servidor, na verdade as contrapartidas exigirão do Rio 10 anos de austeridade, fim de regalias fiscais, mas ele quer ajudar as empreiteiras acusadas na Lava Jato, e aos políticos envolvidos, até os que ainda não foram citados. Vão construir 10 autoestradas, completando o arco metropolitano na baixada, usando as mesmas empreiteiras, sob alegação de trazer de voltar o emprego, tirar o trem como transporte dos moradores para ser usado por cargas, dificultando a ida do povo para a capital, mas baixando os custos do Porto do Rio, e pedindo para que cada um encontre um emprego nos distritos industriais automatizados, e já instalados, da CODIN na região. Privatizar a CEDAE para que toda a população seja obrigada a pagar caro por água e esgoto. Se ele conseguir isso ele vai alegar que salvou o Rio, e a culpa pela crise é de todos, menos de seu grupo político, e da corrupção, que hoje é a marca dos últimos governos.
Não existe outra saída, para os servidores, e para a população do Estado, impeachment já de Pezão e Dornelles.
Informe:
Carlos Senna Jr
MTE 32447/RJ
carlossennajr@yahoo.com.br

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