sexta-feira, 16 de setembro de 2016

24ª Bienal do Livro entrevista com Paola Squadroni



24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo Educação Fiscal entrevista com Paola Squadroni. O que é educação fiscal? para que serve a educação fiscal? Descubra tudo nesta entrevista, enquanto muitos sonham com brasileiros enfrentando brasileiros, uma iniciativa, prova de que podemos superar os problemas, através do conhecimento. Um trabalho para um Brasil melhor, um trabalho de união. Detalhes em http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/direitos-e-deveres/educacao-fiscal

24ª Bienal do Livro entrevista com Sebastião Raulino



24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo entrevista com o professor Sebastião Raulino sobre o modelo energético petróleo dependente. Sebastião apresenta dois livros sobre este tema, tendo como base a REDUC e seu impacto na Baía de Guanabara. Mais detalhes aguarde a implantação do site:
 http://www.fapp-bg.org

24ª Bienal do Livro entrevista com Giovanna Picillo



24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entrevista com Giovanna Picillo. Uma Jornalista que escreve sobre o futuro, a ficção que um dia pode ser realidade. Zitz e a rede etérea.  Mais detalhes em http://www.scortecci.com.br

24ª Bienal do Livro entrevista com Mônica Souza



24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entrevista em conjunto com a Rádio Boa Nova com Mônica Souza filha de Maurício de Souza. As novidades da Turma da Mônica.

Está faltando Rock and Roll




Está faltando Rock and Roll.
Parte I

A Bienal do livro traz efeitos que poucos percebem, é um reflexo do Brasil atual. Por mais que se queira impor algo, a cada edição mudanças acontecem, o que é imposto se perde no tempo, e aquilo que surgiu de forma espontânea se materializa como uma nova tendência. E cabe aos organizadores aceitarem, e mudarem para a próxima edição.

Frequento a Bienal do livro de São Paulo desde 2008, assisti muita coisa certa e errada, e nesta última edição comparando a Bienal com o Brasil senti que está faltando Rock and Roll.

A Bienal se rendeu à internet, credenciais de blogueiro foram distribuídas para todos que trabalham em sites, até eu jornalista, com registro, recebi uma credencial assim, no começo não gostei, mas depois senti orgulho de ser blogueiro, os internautas que vieram cobrir a Bienal, deram ao evento uma projeção superior, a que, a grande mídia proporcionou.

A crise se fez presente, o movimento de pessoas foi menor, mas todos vão falar que apesar de tudo, a Bienal foi um grande sucesso. E quem estava lá buscando temas, novidades, curiosidades, excentricidades, e divulgando tudo? Os blogueiros. Fomos nós que mostramos ao mundo as mudanças presentes na Bienal, e que vão modificar a mentalidade desde País.

No meio de tantos livros um stand de Educação fiscal, para ensinar a todos como entender e cobrar o uso dos impostos na sua cidade, ou no seu estado. Do Ceará veio um caminhão com cordel e repente, a diversidade da Travessa Literária continuou, e boa parte dos livros, em todos os stands, buscam resgatar valores perdidos nesta insana divisão do povo brasileiro. Mas ainda tinha tentativas, e encontros de como o jovem deve se comportar, ou escrever, o jovem tem de ser livre em sua essência, para buscar o aprimoramento, que faz a humanidade evoluir. Nada pré moldado, nada já concebido, nunca deu certo o modelo adulto de comportamento imposto para os jovens. E a cada movimento jovem que mudou o comportamento do mundo, o Rock and Roll era a trilha sonora que regia as novas cabeças pensantes.

Com todo o respeito aos demais ritmos musicais, que sempre existiram, e que também estavam em evidência junto com o Rock, em cada mudança social, mas falta o som forte da guitarra pulsando na veia de quem pensa de um modo diferente, e que sonha em mudar o mundo. Falta a irreverência na letra da música, falta o besteirol onde riamos da nossa incapacidade, falta a música que os adultos não gostavam, mas que nos davam certeza de que o mundo era nosso. Faltam três acordes com uma poesia angustiante cobrando de todos uma nova atitude. Faltam novos ídolos, faltam novos representantes políticos, o jovem se sente só, abandonado, carente de motivação, só na internet é que cada um pode se expressar, e hoje patrulhas ideológicas, e um Marco Civil, tentam acabar com o livre pensamento na web, e estão invadindo as escolas, impondo no ensino uma verdade diferente da realidade.

O Rock and Roll não promove quebra-quebra, não joga um contra o outro, não divide pessoas, não tenta provar que a esquerda é o melhor de tudo, ou que basta uma intervenção militar para tudo mudar, o Rock cobra apenas uma nova atitude, faz cada um buscar o seu próprio caminho no meio de erros, e acertos, dia após dia, para construir o novo amanhã. A atitude de fazer diferente, de ser diferente, de buscar outras ideias, de quebrar paradigmas, de vencer dentro do que se acredita, da liberdade de ser, é a essência do Rock, está faltando na trilha sonora desta geração o Rock and Roll, roqueiros, por favor, saiam da garagem.

Carlos Senna Jr
MTE JP 32447/RJ
carlossennajr@yahoo.com.br